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Renda fixa ou variável: Qual a diferença?
20/10/2022
Atualizado em 2 anos

Para você que está pensando em começar a investir, primeiro você precisa ter em mente o que você está buscando e quais os resultados quer conquistar, é o primeiro passo antes de decidir qual o melhor tipo de investimento para sua carteira.

Por isso, nós da M8 Partners separamos um conteúdo para você que está iniciando no mundo dos investimentos e quer escolher o melhor caminho para montar uma carteira com desempenho adequado ao seu perfil de investidor.

Renda fixa ou renda variável?

Você já deve ter ouvido falar sobre essas duas formas de investimento, porém a escolha entre uma ou outra, ou até mesmo a utilização das duas ao mesmo tempo, dependerá do perfil do investidor e seu objetivo. 

Renda fixa

A renda fixa traz ganhos previsíveis ao investidor, pois possuem taxas fixas pré acordadas entre as partes, podendo ser pré ou pós fixados. Se for pré-fixados você já saberá o rendimento da operação, por exemplo 15% ao ano; se forem pós fixadas você terá uma estimativa do seu rendimento por exemplo 110% da taxa Selic.

Os ativos também podem ser indexados a um índice de preços como por exemplo o IPCA ou IGPM, mas o comum nesses ativos é que todos terão uma data específica de resgate ou pagamento de juros e amortização. No momento em que o dinheiro é aplicado, o investidor consegue saber como serão calculados os rendimentos.

O investimento em renda fixa é feito de duas maneiras: em títulos públicos ou títulos privados. Dessa maneira, ao aplicar o dinheiro e mantê-lo até a data estipulada, ele é devolvido com juros ao investidor.

Os títulos públicos são:

  • Tesouro prefixado
  • Papéis do Tesouro prefixado com juros semestrais
  • Tesouro IPCA com juros semestrais
  • Tesouro Selic

Esse tipo de investimento é realizado com o auxílio de uma corretora ou diretamente no Tesouro Direto. Além disso, a cobrança de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) só será feita se o dinheiro aplicado permanecer menos de 30 dias. O imposto de renda é cobrado de maneira regressiva, quanto maior o tempo em que o dinheiro estiver aplicado, menor será o valor da alíquota.

No investimento em títulos privados (também conhecidos como crédito privado), o investidor aplica seu dinheiro em empresas privadas ou em bancos. O investimento também retorna com juros ao investidor.

Os títulos bancários são:

  • CDB (Certificado de Depósito Bancário)
  • LCI (Letra de Crédito Imobiliário)
  • LCA (Letra de Crédito do Agronegócio)
  • RDB (Recibo de Depósito Bancário)
  • LF (Letras Financeiras)

Os títulos corporativos são:

  • Debêntures 
  • Debêntures incentivadas (projetos de infraestrutura para utilidade pública)
  • CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários)
  • CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio)
  • Fundos de crédito privado 

A renda fixa apresenta dois tipos de rentabilidade:

Prefixada

Com a rentabilidade prefixada, o investidor tem garantia da porcentagem que receberá e esse valor é fixo, sendo mantido até o vencimento do título. 

Pós-fixada

A rentabilidade pós-fixada já é menos previsível, pois o retorno do investimento está associado a algum indexador, como a taxa Selic, IPCA ou CDI. Quando o dinheiro é aplicado, o investidor não sabe quanto poderá retornar, pois o rendimento acompanha o indexador, ou seja, se subirem ou caírem, o retorno acompanhará esse índice.

Renda variável

O investimento em renda variável, como o nome já diz, não é conhecido na data da aplicação em geral ele tende a ser mais volátil do que o da Renda Fixa, este é considerado investimento de alto risco pois, as variações de preço podem ser bruscas, implicando na multiplicação ou na queda drástica dos valores da aplicação.

A renda variável é instável, pois ela sofre influência de diversos fatores externos que oscilam, como cenário político e econômico, inflação, taxas de juros, a valorização ou desvalorização da moeda.

O investimento em renda variável podem ser através dos seguintes ativos financeiros: 

  • Ações
  • Fundo de ações
  • Fundo de renda variável
  • Derivativos 
  • Contratos futuros
  • Câmbio
  • Mercado de opções
  • Commodities 
  • Fundos imobiliários
  • Produtos agrícolas
  • ETF (Exchange Traded Fund – Fundos de Índice)

A renda variável possibilita rendimentos altos em longo prazo, mas a curto prazo pode haver prejuízo.   

A maior diferença entre elas é o risco e o retorno, sendo a renda fixa, mesmo com seu potencial de retorno menor, a que possui mais previsibilidade e garantia de rendimentos, não há riscos e suas aplicações são simples. Já a renda variável apresenta mais riscos, aplicações complexas, imprevisibilidade de rendimentos, porém tem potencial de retorno maior.

Contudo, também é importante levar em consideração o tripé de investimentos:

  • Rentabilidade 
  • Liquidez 
  • Segurança

Os investimentos apresentam apenas dois dos três. Exemplo:

A renda fixa apresenta liquidez e segurança, porém o retorno é menor. A renda variável apresenta rentabilidade e liquidez, porém não oferece segurança.

E como escolher?

O perfil do investidor é levado muito em consideração, se é conservador, se assume riscos ou se é um investidor iniciante. Além disso, é preciso saber se seus objetivos são de curto ou longo prazo. 

Muitas vezes investidores com perfil conservador ou iniciantes tendem a escolher a renda fixa por trazer uma garantia maior de retorno e baixo risco.

Porém, há investidores com carteiras diversificadas, o que também traz benefícios, pois um investimento em capitais diferentes pode diminuir os riscos e garantir mais ganhos. 

Agora que você já conhece um pouco dos dois segmentos, o próximo passo é entender como você pode proteger a sua carteira de investimentos, usando tanto a Renda Fixa quanto a Renda Variável.

Fica ligado nas nossas redes sociais que em breve vamos trazer um dos nossos gestores para dar dicas sobre como fazer uma boa diversificação da carteira!

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A M8 Partners está no mercado desde 2013, atendendo pessoas físicas e jurídicas, ajudando na busca pelas melhores soluções em investimentos.